Divergindo entre velhas histórias,
escrevendo uma canção que já sabemos o fim...
Está manhã havia uma pequena lembrança,
ela ainda estava sobre a prateleira
com os livros que ainda tenho que esquecer.
Existe algo acima de minha pele,
uma espécie de escudo que apenas você quebrou...
E em todas essas idas e vindas
aprendi que o amor pode ensinar tão pouco,
mas nos faz viver muito.
Ficando para trás
como aquele velho rio que cruzávamos...
A ponte que me levava até você também desabou,
o estranho disso, é ainda posso te sentir tão perto.
Marchando até o pôr-do-sol,
fui até a praia, que estava vazia hoje,
notei que o mar também estava gelado de mais
e no fundo um vento levava nosso barco de papel.
Naquele momento eu fechei os olhos
e pedi para você renascer uma vez mais.
Então o inverno chega,
cada vez menos gelado...
Dizendo coisas que eu ainda me recuso a aceitar,
esses velhos fantasmas só assombram que se deixa levar.
E sabe,
a primavera, que vem logo depois,
acaba mostrando coisas
que me recordam a tua pessoa.
Mas toda lembrança,
mesmo sem querer,
carrega consigo um pouco de dor.
Agora eu ando tão longe e mudando na velocidade da luz...
Porém, você sabe que de onde olhar ainda verá o mesmo.
Pedi tanto e recebi pouco,
Mas nada disso faria com que eu deixasse de provar
que o único motivo de eu ter seguindo em frente
era encontrar você além do pôr-do-sol.