Eu conheci um cara,
ele era tão diferente dos outros.
Parecia ter tantos problemas,
mas de alguma forma,
ela ainda estava em pé.
E toda noite que passava,
lá estava ele chorando...
Os cortes eram apenas uma consequência,
de algo que não tinha fim.
E quem disse que amar pode ser bom?
Ele ia dormir desejando não acordar.
Mas qual estrada é a certa?
Ele apenas queria intender,
como o tempo pode tornar alguém tão frio.
Estávamos conversando,
como um soldado ferido
ele sangrava tanto.
"Hey, não se vá agora" eu dizia
e ele dizia que teria que ir.
Mas a estrada era tão grande,
então porque interrompe-la toda uma vez?
Ele dizia que não rezava,
ele dizia que não acreditava.
Mas nem por isso deixou de ser forte,
nem por isso deu toda a vida,
por causas que não se vale acreditar.
Muito perdido por pouco,
então ele fez seu último voo.
Eternizado nas lembranças,
não seria um último suspiro...
Mas o vento gelado acabou de o levar.
Andando pela linha,
que corta o horizonte.
Seria tão mais fácil,
se ele fosse fraco desde o início.
Com a alma descansando,
no fundo do oceano...
Tentando sonhar com algo,
que ainda não apareceu.
Morto somente,
ou quem sabe ele volte no próximo inverno.
Mas só Deus sabe,
o quanto é frio ter que viver...
Olhando para o passado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário