terça-feira, 26 de março de 2013

Mais um pôr-do-sol comum




Veja como o tempo passou
estava lembrando daquele pôr-do-sol,
que apesar de comum
fazia o tempo se perder nas linhas da vida.

Livre agora,
vejo um mundo que não é meu.
Tão estranho quanto o tempo,
tenho andando por essas ruas
que se fazem diferentes,
assim como todos nós.
E ainda sem saber o que dizer,
deixo o silêncio falar por mim.

Parece que parte de meu orgulho,
tem se desfeito desde então.
Através de uma barreira de medo,
tudo o que ainda não vivi,
tem se deixado transpassar.

É errado matar o tempo por medo de viver?
Esquecer os heróis para desacreditar?
Não é mais uma simples lágrima que vai cair.

Escrever o amanhã,
faz parte de toda essa rotina.
Deitar antes de dormir apenas para lembrar de você.

Em um mundo que não se conhece,
existem tantas possibilidades.
Pois toda essa vida é tão frágil.

E nós falamos tanto,
mesmo sabendo pouco.
Não vai mudar amanhã,
tudo isso nunca muda.

De uma última olhada,
deixe o vento soprar mais uma vez.
Lembre de tudo o que restou,
tudo o que te fez voar...

Nem tudo foi em vão.
Se você ainda chora de saudade,
é por causa que algo em você,
aprendeu a me amar.

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