segunda-feira, 9 de junho de 2014
Sem título
Quando morre uma estrela?
Quando os dias passam a tornar-se iguais?
Se um dia as palavras se calarem
e os sorrisos se tornarem comuns,
o que serão de todas lembranças que ainda desejo ter?
Estou olhando o céu...
Não sei bem o que procuro,
no rádio toca uma canção sobre o amor,
mas isso é sobre a saudade que penso,
talvez não seja só isso.
Nem tudo tem volta...
Às vezes uma partida é sinônimo do eterno.
Acima de nós,
existem nuvens e anjos
e ao meu lado, estranhos que conheço cada vez menos.
Não deixe-me ir mais uma vez,
já recomecei de tantos lugares diferentes.
Eu tenho medo de tudo o que me machuca,
mas é complicado ficar tanto tempo sem cair.
Quero correr novamente,
pois tenho medo de te olhar nos olhos.
Mas também penso em permanecer aqui
apenas por tua beleza me encantar
muito mais do que qualquer estrela desse céu.
Meu pensamento vai e vem
e em todas essas voltas você está aqui.
Ontem uma estrela desapareceu,
na verdade ela apenas ganhou outro rumo.
E você estava lá
apenas para me mostrar todos aquele sorrisos sem motivos
e vergonha de algo que passamos juntos.
Não sei o que pensar,
é mais um hiato em minhas lembranças.
Todo recomeço deveria ser um inferno,
mas você me fez sentir como se estivesse no paraíso.
Dessa vez faço um pouco mais de mim,
tudo começa sem saber por que.
Mas no fim tudo tinha um motivo...
Ainda não entendo o por que de falar e me arrepender,
feche os olhos e viva.
Essa noite as estrelas estão em festa,
e existem, ao menos, infinitos motivos para isso.
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