quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Como quero ver?



Vejo campos cobertos de lembranças se formarem à léguas daqui...
Na velocidade da luz vejo a lua surgir,
e as estrelas cantam a mais bela canção em meio ao silêncio da noite.

O real e o diferente se juntam em um só sonho,
então sei que nem sempre poderei ser o milagre que você espera.
Vagando em qualquer frase ou pensamento vazio,
não me desfaço ao ver que a mudança é iminente...

Se cada ciclo carrega consigo a esperança do melhor,
quantas vidas ainda teremos para nos enganarmos com o mundo?

E durante várias luas me me vejo dividido entre o caminho
que me da um segundo e várias consequências,
e aquele que carrega a eternidade, com vários arrependimentos,
que permaneceu ali, infinitamente escondido dentro da gaveta fechada.

É improvável, incapaz e, talvez, até impossível
mudarmos a forma de como a vida vê o mundo. 
Mas ainda podemos mudar o nosso ponto de vista em relação à ela,
então enxergar um lugar melhor torna-se mais simples...
Viajando do fundo do nosso pensamento até a estrela mais alta.

O sol é sempre o mesmo,
queimando eras além daqui...
Já sei que o inferno está tão longe,
e que o frio da manhã me faz viver no céu.

Não tenho certeza,
nem expectativas...
O desconhecimento do fim,
nos faz temer seus limites, como a vida,
que por sinal julga, junto ao tempo,
os passos e ações que nos fazem passar por essas páginas.

Certo ou não,
o que está no pensamento ninguém tira.
Correto ou em vão,
nada está além daquilo que nossos sonhos podem trazer.

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