Em direção a um sol que não existe.
Eu escuto todos esses ruídos,
vindos do fundo da alma.
Eu não questiono o que acontece.
Eu ao menos tenho me questionado,
eu ao menos sei quem sou.
Eu tenho vivido de mãos atadas...
De cara no muro...
Congelado por dentro,
perdido mundo a fora.
E depois do fim,
eu estarei sozinho.
E quem irá me escutar?
Quem irá me soltar das algemas?
Quem cuidará das paredes brancas?
Essas que refletem a minha alma...
Eu não intendo,
eu não quero intender,
eu não preciso explicar
mais do que minha mente
seja capaz de enxergar.
Essa é minha mente pintada de negra...
Esse é o sonho que eu não vivi.
Esse é o mundo estranho que nunca conheci.
Essa é a vida perfeita que não é a minha.
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