sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
No fim do poço
Eu não necessito ver o futuro,
eu estou vivendo o agora, aqui.
E daqui eu posso ir adiante.
Subindo e descendo as montanhas...
Apesar de estar sozinho esses últimos dias...
Tudo isso irá desabar sobre mim...
E quem sabe eu encontrarei a paz.
E os fatos te consomem como a vida acaba,
o que era nossa canção preferida vira passado...
E porque não mexer lá?
Cara ouvir falar que dói de mais...
E isso é o que iremos pensar?
Mas eu fico fazendo as mesmas coisas,
esperando que algo diferente aconteça.
Eu não tenho mais um pingo de paz...
A minha coroa de espinhos está gravada na alma.
E antigamente eu era tão calado,
bem, talvez isso tenha mudado.
Mas a verdade ela ainda não se firmou...
E agora eu tento fazer que você aceite
toda essa mentira.
Eu sou tão diferente...
Nada mais do que aquela luz que você viu no céu
e jurou ser mais uma estrela que se apagou.
Eu tenho intendido há tanto tempo,
mas e porque ninguém me intende?
Realmente, eu mal vejo a hora desse pesadelo acabar...
Estou preso em um mundo,
que eu mesmo criei.
As saídas se estreitam...
enquanto eu tento imaginar algo diferente.
E cada vez mais alto eu escuto aquela voz...
E ela parece ser tão familiar...
Eu não faço parte da história,
apesar de viver nela.
E quem diria que as ondas quebram mesmo na praia?
Quando eu era pequeno,
alguém sempre me dizia
que os sonhos são mais uma porta
para viver longe daqui.
E agora todos eles se foram,
eu tenho ficado cada vez mais só nesse poço.
E tudo começa a ficar escuro,
e veja Deus eu resisti...
Mas agora eu sou parte das lembranças...
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