segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Comum de mais



Eu a vejo vir de tão longe,
diferente de toda esperança
que já vi passar.
Ela entrou rápido em minha mente,
e sem querer revirou meus pensamentos.

E eu era comum de mais para viver esse sonho.
Então observava o mar,
pedindo aos céus
que ao menos por um segundo
ela estivesse em meus braços.

Eu sei que era comum de mais para viver esse sonho,
peguei a estrada errada e agora não sei onde ando.

Drenado  pelo mar,
mas com os olhos ao horizonte.
Observando toda a noite passar,
eu esperava que a maré mudasse,
assim como minha sorte.

As estrelas, elas dançavam sobre minha cabeça.
Mas como acreditar?
O que é real e o que não é?

Esperando que algo pudesse voltar,
eu pensava sobre tudo tão atentamente
e desejava apenas tudo o que não era meu.

Tinha vontade de ser mais do que era, apenas uma vez,
talvez ter, até mesmo, outra vida.
Às vezes dói de mais querer o que não podemos ter.

Continuar uma espera que nunca termina,
mas em meu pensamento ela estará aqui.
E o caminho para casa,
que sempre foi tão complicado e vazio...
Será um companheiro a mais
para me ajudar a contar essa história.

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