segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Palavras erradas
O fim,
é tão estranho.
E o que posso ver,
não é nada do que imaginei.
Eu me sentia tão distante,
e este pouco tempo aqui,
me provou que realmente estava.
Mas a onde ir
e com quem tentar?
Sempre foi difícil.
Ela veio e ficou,
só que agora sou eu quem vai embora.
E agora está claro
como tudo foi feito errado.
E durante a noite
as perguntas atingem meus pensamentos...
O que é certo responder?
E o que era certo fazer?
Como se nada fosse terminar,
eu espero um tempo desnecessário...
Eu sei que amanhã eu não vou ir até você
e tudo estará distante.
Mas o que posso fazer,
se nunca fugi do comum.
E algo longe disso,
me fazia estremecer?
Já é hora de ir?
Mas o que eu fiz da vida?
Seis horas eu deveria dormir
Mas às cinco, eu já me via longe.
Não sei se por minha culpa, talvez não.
Tudo o que era real se transformou em lembrança.
Chovia tanto e fazia tanto frio,
tantos que sumiram, agora, aparecem,
e o que era difícil desapareceu.
O muito que não fiz foi fatal.
Do outro lado é tudo mais bonito,
então eu pude perceber
o quanto do meu tempo havia sido perdido.
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