segunda-feira, 21 de abril de 2014

O que não existe além de mim



Procurei através de vários livros, e encontrei histórias de capas diferentes, porém, com finais iguais...
Tentei entender cada erro, e transformá-lo em duzentos motivos para acertar...
Até aqui, fiz tudo o que achei que deveria fazer, e sem ter medo de cair mais uma vez,
desmoronei achando que o mundo iria ter um fim.

Não fui capaz de explicar a equação mais impressionante,
muito menos de entender a música mais tocante.
Mas observei o bastante para entender
que devo tirar mais da vida
do que ela um dia poderia me oferecer.

Ouvi um cara cantar que eu poderia voar,
eu acreditei e sabia que isso poderia funcionar.
Bem, eu ganhei as azas...
Mas ainda me faltava aprender a sonhar.

Me peguei em meio ao fogo cruzado, quando vi pessoas desaparecem aos poucos.
Estava no campo de batalha quando as memórias voltavam apenas para lembrar o peso de uma lágrima!
Vi o sol se por e vi ele nascer,
posso dizer que vivi para chorar, mas também para aprender.

Escorreguei pelo abismo mais profundo por causa da vergonha,
mas com o tempo aprendi a fazer dela uma virtude.
Sem rendições precipitadas, sem sentimentos não desejados.
Vivi errando e acertando, mas nunca sem saber onde queria chegar!

Quando me dei por conta já estava no topo da montanha...
E lá eu deveria escolher entre viver ou morrer!
Então eu me vi com medo do desconhecido,
medo de ir além de onde eu poderia compreender.

Desaparecer ou sofrer?
Aplaudir ou emudecer?
Ficar em paz ou continuar aos risos?
Talvez as lembranças sem apaguem, ou talvez elas sejam eternas...

Em meus pensamentos existem tantos problemas
e para cada novo problema existem milhões de soluções...
Porém, eu, tão humano e errado
tenho medo de mim mesmo!

Destruí um planeta criando histórias...
Agora vejo que a minha própria só estaria completa com um fim.
Eu deveria acreditar ou descansar?
Será que todo dia carregará uma nova chance?
Ou haverão dias para serem vivido sem sabermos o por quê?
Não sei os propósitos, apesar de ter os objetivos...
No final das contas, quem fui eu até chegar aqui?

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