quarta-feira, 16 de abril de 2014

Pelo progresso



Fácil é empunhar um arma,
difícil é carregar a paz...
Sem nenhum lugar melhor para atacar
você acabaria caindo sobre sua própria guerra.

O dinheiro não é suficiente?
Destruindo em nome do progresso,
vidas viram pequenos brinquedos,
troféus na estante,
distante de toda honra e glória que lhes foram prometidas.
Com uma linha moral sobre minha cabeça
o campo de batalha está traçado à milhas ao norte daqui.

Depois das ruínas,
antes da civilização,
estampando medo em que não pode fazer nada.
O mundo não pode ficar parado,
e isso é apenas uma bola de neve que só aumenta.

Planejo minha fuga a cada instante,
mas ainda faltam motivos para acreditar.
Eu vi a dor em seus olhos,
eu vi o inferno em seu pensamentos...
O caminho daqui até o topo,
não deveria ter sido assim.

Montanhas de desculpas e arrependimentos
será o que você vai ter no final.
Pouco adianta falar agora,
você matou meus heróis como se eles nunca houvessem existido.
Mas, você sabe...
De ídolo a mártir o caminho é tão difícil,
você sabe, esse não será o seu.

Sabemos tão pouco,
e você quer fazer muito.
Banhando de sangue as praias aos leste daqui.

Armas nucleares são uma desculpa?
Construir para destruir...
Onde está a lógica nisso tudo?
Encontre as vantagens que quiser,
minha alma está limpa e assim ela irá continuar...

Esperança movida à medo...
Eu estou vendo o sol nascer,
mas não sei até quando.
Vou continuar esperando,
fugindo, se necessário...
Prefiro isso
a morrer pelas mãos de quem viu minha vida,
como dez centavos à mais.


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