quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Do sol ao mar



Toda hora, em qualquer lugar,
um sonho, um sinal.
- Mas afinal, quando é tempo de voltar?
O errado não é confrontar-se,
mas sim deixar que tudo passe em branco.
Qual é o sentido disso tudo?
Fazer por fazer?
Viver por viver?

Olhando as árvores e o rio além.
Lembro-me quando os problemas não nos encontravam aqui,
então de repente lembro que tudo desapareceu.
O que são as lembranças,
para provar que tudo isso já foi bom?

Diziam-me que a vida só fazia refém
quem se da o luxo de subjugar-se a ela.
Mas quem sou eu para dizer o certo?
Esqueço de mim próprio ao ver os olhos da noite.

O mar parece tão azul,
porém anda tão sujo.
Escrevemos brincadeiras,
que deveriam ser verdades.
Os sentimentos, eles não morrem,
apenas se transformam através das páginas...
Até que, em um dia qualquer,
se tornam algo grande de mais para nossa fútil compreensão.

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