sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Quando o tempo erra?



Andava longe para voltar...
Castelos de areia desaparecem sobre a maré,
assim como você um dia desapareceu para mim.

Não posso ajudar quem não pode me ver,
as coisas nem sempre pareciam fáceis...
Mas grande parte dos erros partiam de nós.

Bem, agora os sentimentos passaram
e as lembranças voaram...
O que eram todas essas coisas?

Não importa quanto o tempo passe,
perante aos meus olhos,
o mundo continuará girando da mesma maneira.
E tudo que refletia minha saudade acabou se ofuscando.

Talvez por orgulho ou até pelo meu ego,
tudo isso que foi reprimido
grita a cada vez em que deito minha cabeça sobre o travesseiro.

Pedir desculpa mais uma vez,
repensar antes de sair daqui...
De tudo o que havia antes,
nada é mais da mesma forma.

Uma eternidade nos separa agora
e ela é a mesma que um dia me prometeu
uma vida ao seu lado.

Não vou dizer adeus,
nem pedir para voltar...
Deixe que a vida julgue
como ela achar certo julgar.

E falando sobre todos os pensamentos
as saudades e vontades se repetem.
Mas como disse, as coisas mudaram...
Tudo o que havia de mais puro amadureceu
e toda a vontade de fazer diferente desapareceu.

Então vamos parar e pensar,
o tempo quebrou, como as ondas...
Porém, ele não achou uma praia para chegar.
Está sempre crescendo em algum oceano por aí,
ele nunca acaba, apenas mostra o nosso momento de ir embora.
Meus castelos de areias são como lembranças boas,
mas que também precisam de uma outra onda para se apagar.


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