segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Por enquanto



Se essas horas fossem as últimas,
escreveria como doeram
as vezes que me vi com medo de errar.

A porta balança com o vento,
imagino que a tempestade venha por ai...
É hora de partir?
É hora de partir sozinho?

Do fundo dos teus olhos,
até a batida do meu coração...
Escrevi por várias linhas em branco
tudo que havia, sem nenhum exceção.

E tudo o que ela dizia
era o que me neguei a ver...
O amor tinha mesmo várias faces,
das quais nenhuma eu conheci de verdade.

Mas como medir a força de um abraço,
se o seu era o único que me lava ao céu?

A estrada se estreita,
e alguns não vão poder seguir junto.
Mas que graça haveria no paraíso,
se não houvesse um caminho para chegar até lá?

Não sei por onde começar...
Veja as estrelas sobre nossas cabeças,
o que deveria ser um até logo
se tornou um adeus, por enquanto.

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