Caminhávamos de mãos dadas com a vida,
sem tempo a perder, com o mundo a ganhar.
Vivíamos como se não houvesse fim...
Padecemos antes mesmo de o aceitar...
Na velocidade da luz vamos e viemos...
Na velocidade do amor, conhecemos e confiamos.
A condição humana, falha por natureza,
não me ajuda a enxergar.
Já eu...
Imperfeito pelo fato de apoia-lá...
Sigo seus passos,
procurando uma outra explicação para o universo.
Arrastando através do buraco negro,
toda fé que teima em me cegar.
Por um momento esqueço-me da vida e de como ela é...
Perco-me por aí, em meio às estrela...
Sem me preocupar com o tempo que me é roubado.
Aqui de cima reconheço o infinito
e toda eternidade que um dia ansiei em aceitar.
Assustei-me ao encarar a idade
a crescer e entender a tal maturidade.
Hoje me vejo em direção ao voo solo,
radiante de mais para pensar em voltar,
inseguro de mais para não repensar.
Lembro-me das histórias e da simplicidade...
Coisas simplórias, que traziam a felicidade.
Hoje, as causas mudaram...
Daquelas velhas lembranças, ficou a saudade.
Desistir de desistir?
Talvez seja o começo...
O retrocesso da paz
e o fim do sossego.
Minha fé é diferente, une a razão, ciência e o tempo presente...
Por certo que observo, nunca me foi dado o dom da paciência.
Mas nas noites por aí, prezo por um mundo harmônico,
que tem como única arma a sabedoria da consciência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário