Sem olhar para trás
dissemos adeus antes do último ato.
Te vejo desaparecer lentamente...
Caminhando através daquela noite,
que para sempre durou.
Logo o tempo, tão indiferente,
agora desacelera e acelera até a velocidade da luz...
Uma eternidade se passou até então...
Tantos passos em uma só direção.
Observo as estrelas, como teu rosto.
Faço de minhas próprias palavras, lembranças...
Recordações de como nem sempre acaba bem.
Então como pássaros feridos, voamos...
Em contrapartida a tudo que, um dia, acreditamos.
Recebemos caminhos diferentes,
apesar de transparecermos pensamentos iguais.
O que é real?
Você parecia um pouco para mim,
mas toda virtualidade e superficialidade,
não te traz de volta...
Ultimamente tenho observado apenas meus passos...
Como aquela carta escrita na areia se apagou com a onda...
Você aos poucos se apagou.
Nem sempre da certo, é tudo o que se diz.
Nem sempre até logo, significa retornar outra vez.
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